O Dia Nacional da Adoção

Semana passada, dia 25 de maio, tivemos em todo o país diversos eventos em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, um tema intimamente ligado à cidadania.

O Brasil hoje enfrenta o desafio de incluir um número maior de crianças no Cadastro Nacional de Adoção, criado pelo Conselho Nacional de Justiça há um ano, para garantir que elas tenham mais chances de encontrar uma família. Isso porque apesar de existirem 80 mil crianças e adolescentes vivendo em abrigos, apenas 2.500 estão devidamente cadastrados. Fora as milhares que se encontram nas ruas em situação de risco social.

Outro problema é a idade da criança que os pais querem adotar. Segundo dados do Cadastro, 80% dos pais que procuram a adoção desejam crianças com menos de 3 anos de idade, o que corresponde a apenas 7% do cadastro de meninos e meninas que estão na fila para adoção.

Esta é uma questão crucial para a cidadania. Afinal, segundo o IBGE, mais de 1/3 das mães brasileiras ocupam a posição de chefe de família pela total negligência ou irresponsabilidade civil de pais que fogem, abandonam seus filhos, ou simplesmente nunca os assumem. No âmbito das comunidades faveladas das grandes cidades é até maior este percentual de mães que procuram preencher esta falta da presença paterna, que é a responsável justamente pela formação do caráter, e pela imposição de limites do futuro cidadão que ainda não desenvolveu o senso de perigo, o respeito pelos outros e o temor pela lei. Mas, infelizmente, na maioria das vezes, uma mãe sozinha não pode tudo.

E, nesse contexto, o projeto de adotar uma criança é uma opção exemplar que os casais devem estudar com atenção.

Para quem quiser conhecer melhor como funciona o processo de adoção no Brasil, temos aqui na Voz do Cidadão um link especial para a cartilha on line sobre adoção, elaborada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Temos também um link para a campanha “Mude um Destino”, sobre adoção consciente, da AMB. Acessem e conheçam!

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